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6 maneiras de utilizar tipos de entrega de maneira estratégica no seu negócio

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Quando se fala em transporte, muitas pessoas pensam em um processo operacional e isolado. Porém, ao avaliar os mais diversos tipos de entregas, nos mais variados modelos de negócio, é possível perceber como essa atividade é fundamental para seu sucesso. Em grande parte, isso se dá pelo fato de ser o principal elo entre a empresa e o cliente — e influenciar diretamente na sua satisfação.

No artigo de hoje, vamos abordar melhor essa questão e explicar como os tipos de entrega podem ser utilizados de forma estratégica no seu negócio. Continue acompanhando a leitura e saiba mais agora mesmo!

1. Frete grátis para alavancar as vendas

O frete grátis é um dos fatores de peso na hora de fechar uma compra. Logo, é uma excelente estratégia para aumentar o volume de vendas — visto que atrai mais clientes para sua loja. Porém, é preciso ter em mente que alguém irá pagar por esse custo, o que faz com que sua empresa tenha que ser capaz de absorver esses valores, sem sofrer prejuízos.

Sendo assim, é preciso fazer uma análise para verificar a viabilidade dessa opção. Caso o resultado seja negativo, é possível adotar algumas alternativas, como:

  • Embutir parte do valor do frete no preço do produto — e o faturamento se encarrega de cobrir o restante;
  • Frete grátis em programas de fidelidade;
  • Oferecer frete grátis apenas depois de atingir um valor mínimo no carrinho;
  • Frete grátis para uma quantidade mínima de produtos.

Assim, ao mesmo tempo em que se consegue criar condições mais atraentes para os consumidores, torna-se possível melhorar os resultados sem que os custos sejam demasiadamente elevados.

2. Mais opções de tipos de entrega ajudam a diminuir a desistência do carrinho

Um dos principais motivos para o abandono do carrinho está relacionado ao frete. E não é somente ao valor elevado: falta de opções nos tipos de entrega e escolha dos prazos também faz parte das desistências. Sendo assim, é preciso diversificar as formas de entrega e permitir que os clientes escolham a melhor opção — que normalmente está relacionada ao preço e prazo. É possível oferecer três principais formas:

  1. Frete normal: com prazos e preços medianos. Normalmente são escolhidos por pessoas que não querem pagar mais caro, mas desejam receber os produtos em um prazo razoável;
  2. Frete de urgência: alto valor e prazos curtos. Para quem não se importa de pagar mais caro, desde que receba o produto o mais rápido possível. Dependendo da região, é possível realizar a entrega no mesmo dia em que a compra foi confirmada;
  3. Frete mais barato: o valor é bem menor, mas o prazo de entrega é bem superior. É para pessoas que se importam com o valor a pagar, mas não têm problemas em receber os produtos depois de um certo tempo que foram comprados.

3. Rastreamento da entrega para aprimorar o atendimento ao cliente

Quando o cliente finaliza uma compra no e-commerce, fica à espera de que sua remessa chegue rápido — o que gera uma certa ansiedade. Para minimizar esse problema e tornar o processo mais transparente, vale a pena fornecer um número que possa ser utilizado para rastrear a encomenda. Para isso, é preciso investir em automação dos processos, que gera e atualiza as informações automaticamente, em tempo real.

Com isso, os consumidores podem ter uma previsão de entrega mais próxima da realidade e equilibrar suas expectativas.

4. Investimento em retorno de produtos ajuda a ganhar a confiança do cliente

De acordo com o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor, o cliente pode se valer do chamado “direito de arrependimento”. Ele possui um prazo de sete dias, a contar da data de recebimento, para efetuar a troca ou devolução dos produtos comprados. A legislação também é clara quando diz que esse envio deve ser feito sem ônus para o cliente.

Quando essa situação ocorre, já é um motivo para que a relação consumidor/empresa fique abalada. Se o processo é moroso e ineficiente, a experiência de compra passa a ser desagradável, e existe a chance de que se perca o cliente.

Portanto, para ir além da adequação à legislação, vale a pena investir em uma política de troca de devoluções bem estruturada e que esteja disponível no site para consulta. Dessa forma, é possível planejar cada etapa do processo — desde o envio do produto pelo cliente até o processo de reenvio de uma nova mercadoria, ou o reembolso do valor pago.

Com isso, torna-se viável transformar esse processo em algo que ajuda a ganhar a confiança do cliente e promover ainda mais sua satisfação.

5. Monitoramento das informações de entrega para avaliar a qualidade da transportadora

Algumas empresas utilizam transportadoras terceirizadas para realizar o envio de seus produtos. Utilizar os dados de entrega torna possível avaliar a qualidade do serviço prestado e criar um plano de ação que otimize os processos e melhore a experiência dos clientes. Para isso, vale a pena acompanhar alguns indicadores de desempenho, tais como:

  • Lead time do pedido: tempo total que um pedido leva para ser finalizado, contando do momento em que ele é inserido no site até o ato da entrega;
  • Prazo de entrega: quantidade de dias que cada pedido leva para ser entregue ao cliente;
  • Custo do transporte;
  • Índice de reclamações por avarias e extravios;
  • Quais tipos de entrega foram escolhidos e o percentual de clientes que optam por eles;

Com esses dados em mãos, é possível analisar as principais falhas de cada processo e o que pode ser feito para eliminá-las — ou minimizar os seus impactos.

6. O transporte como um gerador de receita

Na maioria dos casos, o transporte é visto apenas como um custo que a empresa precisa absorver para atender às necessidades de seus clientes. Porém, é possível utilizar os dados levantados com as operações para avaliar o quão dispostas as pessoas estão a pagar pelo serviço que esperam.

Isso é o que se chama de valor. Ou seja, o que o cliente percebe como diferencial e faz com que ele esteja disposto a pagar um pouco mais por isso.

Como você pôde ver, existem diversas maneiras de usar os tipos de entrega de forma estratégica no seu negócio e, principalmente, se tornar mais próximo dos clientes. Porém, antes de tomar decisões a respeito das mudanças necessárias, é preciso avaliar quais são as necessidades desses consumidores e a viabilidade de satisfazê-las. 

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