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Quem é o agregado no transporte logístico?

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agregado no transporte logístico

É muito comum ouvir falar do agregado na atividade de transporte. Porém, para muitos, essa figura ainda não está muito bem definida, ou então existe uma confusão com outros profissionais, como o autônomo e o terceirizado — fazendo com que se acredite que tenham as mesmas funções, obrigações e benefícios.

Pensando nisso, resolvemos escrever o post de hoje e explicar melhor as diferenças entre eles e falar sobre os benefícios de um agregado no transporte logístico . Quer saber mais sobre esse assunto? Então continue com a leitura e confira agora mesmo!

O profissional agregado

O caminhoneiro agregado é aquele que, assim como o profissional autônomo, é dono do seu veículo. Entretanto, a principal diferença entre ambos o fato de que o primeiro fornece seus trabalhos a uma empresa de transporte, se tornando um prestador de serviços fiel ao negócio.

Ele desempenha suas funções como se fosse qualquer outro colaborador, apesar de não possuir o vínculo empregatício. Mas, como sempre trabalha para a mesma empresa, possui uma previsibilidade maior de quais serão os seus ganhos mensais, que costumam ser maiores do que os do motorista contratado — o que ocorre, principalmente, pelo fato de não haver a incidência dos encargos trabalhistas.

Porém, por também ser o dono do seu próprio negócio, precisa fazer um bom controle financeiro, já que os custos referentes à manutenção do veículo, por exemplo, são por sua conta.

Os benefícios de se tornar um agregado no transporte logístico

Os aspectos que diferenciam o motorista agregado dos demais podem ser encarados como os benefícios de se encaixar nessa categoria de profissional. Contudo, de fato, esse tipo de relação garante vantagens — tanto para o condutor, quanto para as empresas que utilizam seus serviços. Confira algumas delas:

Para o motorista

Para os profissionais, existem diversas vantagens em agregar o veículo a uma empresa. A principal delas é a possibilidade de ter ganhos maiores, ao mesmo tempo em que se tem uma garantia maior na hora de conseguir cargas, o que proporciona maior segurança com relação às receitas.

Além disso, podemos citar:

  • liberdade para pegar fretes “por fora” quando está nos períodos de folga;
  • poder contar com uma logística bem estruturada, que oferece demanda regular;
  • não precisar passar longos períodos em filas de espera como os autônomos;
  • conseguir criar um planejamento financeiro mensal com menos incertezas.

Para os motoristas que não desejam, ou não fazem questão, de trabalharem formalmente, essa é uma excelente opção para se ter uma oferta de trabalho regular e conseguir ganhos satisfatórios.

Por outro lado, para aqueles que buscam maior estabilidade, a melhor opção ainda é se tornar um profissional contratado — já que a CLT pode garantir certos direitos que são inexistentes nos outros casos.

Para a transportadora

Para a transportadora, a maior vantagem é uma redução considerável dos custos operacionais. Ela é conquistada por meio de:

  • eliminação do gasto com aquisição de veículos para compor a frota própria;
  • economia na manutenção e índice de depreciação dos veículos, que é de responsabilidade do motorista agregado;

Além disso, a empresa também tem a garantia de que sempre terá o profissional disponível para realizar o transporte das mercadorias, o que não ocorre no caso dos autônomos, por exemplo.

Outro ponto que vale a pena destacar é o fato de poder contar com um profissional conhecido e que oferece garantias de que o serviço prestado atende aos requisitos mínimos de qualidade — haja vista que ele já é conhecido pelos gestores e atende ao negócio regularmente.

Outros tipos de profissionais

O profissional autônomo

O caminhoneiro autônomo é dono do seu veículo, o que faz com que ele seja responsável por gerir o seu negócio e tomar as próprias decisões, ou seja, ele:

  • faz o controle de receitas e despesas;
  • determina o horário de trabalho;
  • escolhe quais e quantas viagens pegar em determinado período.

Isso quer dizer que esse profissional não possui vínculo empregatício com nenhuma empresa. Como seus ganhos são provenientes dos fretes que consegue, precisa ter disciplina para se organizar financeiramente.

Todos os gastos que ele possui, como abastecimento, manutenções e pedágios já estão incluídos no valor pago pelas empresas, ou seja, é preciso ter o cuidado de equilibrar o que ganha com os gastos que possui.

Normalmente ficam em postos de gasolina, na porta das empresas, ou usam aplicativos que conectam os autônomos com empresas embarcadoras.

O profissional terceirizado

Já o motorista terceirizado se diferencia do autônomo principalmente por possuir vínculo empregatício com uma empresa. Contudo, não se trata do embarcador, mas sim de negócios especializados em fornecer os serviços desses profissionais.

Nesses casos, o contratante solicita a mão de obra para a terceirizada, que destina a quantidade necessária de motoristas por um tempo determinado em contrato.

Eles possuem os direitos previstos na CLT, mas não têm relação com o cliente, e sim com quem os contratou.

O profissional contratado

O profissional contratado é aquele que é funcionário da transportadora, da mesma forma que qualquer outro colaborador — como a recepcionista, o analista financeiro e o gerente de logística, por exemplo — e possui os direitos resguardados pela CLT.

Ele utiliza a frota que a empresa possui disponível e uma das principais vantagens está ligada ao fato de que os custos da frota não são de sua responsabilidade, nem mesmo o financiamento do veículo.

Por outro lado, seus ganhos costumam ser menores do que dos outros profissionais.

A opção de se tornar um caminhoneiro agregado no transporte logístico depende muito do que o profissional busca, já que a decisão envolve prós e contras (apesar de se mostrar mais vantajosa do que desfavorável). Já no que diz respeito à relação entre esse profissional e as empresas, é inegável que existem pontos muito benéficos e que podem estar alinhados à estratégia do negócio — principalmente na redução de custos.

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